
Você já ouviu falar das cinco linguagens do amor?
Esse conceito foi cunhado por Gary Chapman como uma forma de classificar a demonstração de amor em cinco categorias: palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, atos de serviço e toque físico.
De acordo com o autor, identificar como você e seus afetos se sentem amados é tanto uma maneira de autoconhecimento quanto uma ferramenta de manutenção da relação, de alinhar as necessidades e desejos pra que ninguém se sinta menos amado.
Talvez você até conheça esse assunto, mas já pensou em usá-lo na escrita criativa? Afinal, criar personagens consistentes é um exercício constante de prestar atenção em detalhes essenciais na construção da própria identidade e nas relações, românticas ou não.
Dito isso, confira quatro passos para aprofundar seus personagens:
Escolha duas linguagens principais
Chapman afirma que as pessoas estabelecem uma ou duas linguagens principais. Isso pode ser aplicado na hora de construir sua personagem. Uma vez que influenciará as interações futuras, é importante que essa escolha seja feita com um objetivo. Por exemplo, se é importante que um grupo de amigos passem muito tempo juntos, eles devem ter o tempo de qualidade como linguagem em comum.
Atribua diferentes linguagens para cada um
Cada personagem deve ter suas próprias linguagens de amor. Isso, inclusive, pode ser aproveitado na curva de acontecimentos e no desenvolvimento pessoal. Se o protagonista ama alguém cuja linguagem é incompatível, por exemplo, sua evolução pode ser sobre a elaboração e superação dessa paixão.
Use-as para construir as cenas
Para a construção de um vínculo entre dois personagens, é importante que essas linguagens apareçam ao longo da história. Como o protagonista demonstra afeto? Como seu parceiro receberá isso? Crie cenas e interações cujo objetivo seja contextualizar o leitor da evolução do sentimento entre essas pessoas.
Lembre-se: duas são predominantes, mas todas são importantes
Quem não gosta de passar um tempo com a pessoa amada ou de ganhar um presente? Na ficção também é assim. Então não se prenda às duas linguagens escolhidas, explore todas elas entre diferentes personagens com diferentes vínculos e de formas distintas.
Você já tinha pensado sobre isso? Usa ou usou as linguagens do amor na construção de personagens? Compartilha com a gente.
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